EMMANUELE BALDINI nasceu em Trieste, na Itália. Seu pai, foi pianista e professor italiano e sua mãe foi instrutora de teoria no conservatório de sua cidade.
Depois dos estudos com Bruno Polli, aperfeiçoou-se em Genebra com Corrado Romano, em Salsburg e Berlim com Ruggiero Ricci, e mais recentemente na regência com Isaac Karabtchevsky e Frank Shipway.
Desde sua adolescência ganhou inúmeros concursos internacionais, entre as quais se destacam o Premier Prix de Virtuosité avec Distinction em Genebra, o Forum Junger Künstler em Viena.
Tocou como solista ou em duo pelo mundo inteiro, com turnês no Japão, EUA e Austrália. Já se apresentou em todas as principais salas de concerto europeias, além da América latina, e principalmente no Brasil, país que escolheu como residência.
Sua incansável curiosidade o fez ampliar seus horizontes, e depois de uma carreira notável como violinista (mais de 15 CD gravados, 40 concertos diferentes no repertório e todas as Sonatas mais importantes para violino), começou a se aperfeiçoar como regente, fundou o Quarteto Osesp e intensificou sua atividade didática.
Dentre suas colaborações musicais constam artistas, como Maria-João Pires, Jean-Philippe Collard, Antônio Meneses, Fábio Zanon, Caio Pagano, Jean-Efflam Bavouzet, Ricardo Castro, Nicholas Angelich, entre outros.
Na Itália, Baldini foi spalla da Orchestra del Teatro Comunale di Bologna, da Orchestra del Teatro alla Scala di Milano, e da Orchestra del Teatro Giuseppe Verdi di Trieste. Desde 2005 é spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Seus projetos futuros incluem a estreia como regente no Teatro Colón de Buenos Aires, apresentação em São Paulo de obra de John Adams com a regência do compositor e o lançamento de vários CDs.
EMMANUELE BALDINI
Brahms
Sonata para violino e piano n. 2, op. 100, em Lá Maior
Allegro amabile
Andante tranquillo
Allegretto grazioso (quasi andante)
Emmanuele Baldini, violino e Caio Pagano, piano
Schumann
Quinteto para piano e cordas op. 44, em Mi b Maior
Allegro brillante
In modo d'una marcia. Un poco largamente
Scherzo: Molto vivace
Allegro ma non troppo
Caio Pagano, piano e Quarteto OSESP
DOMINGO | 27 DE SETEMBRO | 11H30

violoncelo
Fundado em 2008, o Quarteto Osesp reúne o spalla da Orquestra, Emmanuele Baldini, o violinista Davi Graton, o violista Peter Pas e o violoncelista Ilia Laporev. Tem como uma de suas características a reunião de músicos que se formaram em escolas diferentes. A soma dessas tradições contribui para enriquecer a identidade do grupo. Desde sua fundação, o Quarteto Osesp tem sua própria série na Sala São Paulo, na qual são apresentadas obras clássicas e propostas inovadoras e criativas. Seu repertório é vasto, incluindo obras que vão da época barroca até os jovens compositores contemporâneos. Entre os que já se apresentaram com o grupo estão artistas como Gilberto Tinetti, Eduardo Monteiro, Roberto Díaz, Ovanir Buosi, Jean-Philippe Collard, Ricardo Castro, Antônio Meneses, Arnaldo Cohen, Lilya Zilberstein, David Aaron Carpenter, Nicholas Angelich, Nathalie Stutzmann e Jean-Efflam Bavouzet.
http://www.osesp.art.br/paginadinamica.aspx?pagina=quartetoosesp3
cordas
QUARTETO OSESP

Nascido em São Paulo em 1940, Caio Pagano estudou com Lina Pires de Campos de 1948 a 1958, Magda Tagliaferro (Paris e Salzburg, 1958), Moises Makaroff (Buenos Aires, 1961), Sequeira Costa (Lisboa, 1964), Helena Costa (Porto 1965), Karl Engel (Hannover, 1966-1968) e Conrad Hansen (Hamburgo, 1968-1970). Estas incursões no exterior permitem-lhe atuar intensamente na Europa, nas Américas e, mais recentemente, na Ásia.
Foi solista, dentre outras, das Orquestras Sinfônicas Brasileira, do Estado de São Paulo, de Baltimore, Nacional de Washington, Radio France, de Phoenix, das Nacionais da Guatemala, de Portugal e da República Tcheca, além das de Câmara de Zurique e da Holanda, sob a regência de maestros como Morton Gould, John Neschling, Isaac Karabtchewsky, Sergiu Comissiona, Clotilde Otranto, Jorge Sarmientos, Camargo Guarnieri, Paul Freeman, Ivo Cruz, Howard Griffiths, e Szymon Goldberg.
Dentre os locais nos quais se apresentou, destacam-se o Alice Tully Hall (Nova York), Kennedy Center (Washington), Wigmore Hall (Londres), Teatro Cultura Artística, Sala Cecília Meirelles e o Concertgebouw de Amsterdam.
Enquanto camerista, dividiu o palco com músicos como Maria João Pires, Emmanuele Baldini, Gérard Caussé, Pierre Fournier, Janos Starker, Thomas Friedli, Albor Rosenfeld, o Quarteto de St. Petersburg e o Trio Jacques Thibaud.
Na área acadêmica, entre 1970 e 1984, foi professor do Departamento de Música da ECA-USP. Em 1984 tornou-se Professor Visitante da Universidade Cristã do Texas (1984-1990) e, em 1990, da Lübeck Hochschule. Em 1986 iniciou sua atuação como Professor da Universidade do Estado do Arizona, cargo que ocupa até hoje.
Ministra masterclasses e cursos de férias, participando de várias edições do Festivais de Campos de Jordão (1984-1990), das Universidades de Illinois, de Iowa, de Montpellier, de Tournon, etc. Integrou o júri de competições internacionais em Portugal, Suíça, Singapura, Brasil, Estados Unidos, Panamá.
Foi Diretor Artístico do Centro para Estudos das Artes em Belgais (2001-2002), Coordenador de Estudos do Instituto Politécnico de Castelo Branco (2002-2010) e colaborador para projetos especiais do Ministério da Cultura (2003-2007) de Portugal.
Sua discografia conta com cerca de vinte e cinco títulos lançados pelos selos Summit, Soundset, Deutsche Grammophon e Glissando. Desde 1990, é artista Steinway. Foi condecorado com o título de Comendador da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo (1981).
piano
CAIO PAGANO
